quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Conheça o museu criado por um garoto de 10 anos em memória a Luiz Gonzaga








Pedro Lucas criou um espaço com mais de 100 objetos para reproduzir a vida e a obra do Rei do Baião






Em 2013, Pedro Lucas Feitosa, então com 8 anos, voltou encantado de uma visita que fizera ao Museu do Gonzagão, em Exu (PE). Ao voltar para a sua casa, no Crato (Cariri cearense), Pedro Lucas já sabia como dar vazão à admiração que nutria por Luiz Gonzaga: ele criaria um museu dedicado ao Rei do Baião, na casa em que sua falecida bisavó morava, vizinha à dele.

Três anos depois, o espaço na rua Rua Alto da Antena, no distrito de Dom Quintino, reúne cerca de 100 objetos que recriam a época em que Gonzagão viveu. Pedro Lucas guia as visitas no local, contando a história de cada objeto do museu, função que divide com o primo, Caio Éverton, de 8 anos. Além de vinis do artista, o museu exibe sanfonas, ferramentas de trabalho e utensílios, partes do universo cantado por Luiz Gonzaga. 


Não são só os objetos que recriam a vida e a obra de Luiz Gonzaga. Pedro Lucas observa que a casa da bisavó poderia muito bem a "sala de reboco" que Gonzagão cantava ser palco da dança com o seu "benzinho". Os bens exibidos no museu são fruto de doação de conhecidos.


A paixão pela música de Luiz Gonzaga vem de quando ele tinha cinco anos. Em uma festa de São João na escola, Pedro Lucas conta ter ouvido “Numa Sala de Reboco” e ter gostado tanto da música que passou a cantá-la frequentemente. Uma tia dele viu o gosto pela música e presenteou-o com um CD de Luiz Gonzaga.

Confira um tour no museu feito pelo próprio Pedro Lucas:


FONTE: http://www.opovo.com.br/app/ceara/crato/2016/01/14/notcrato,3561545/garoto-de-10-cria-museu-em-homenagem-a-luiz-gonzaga-no-crato.shtml


quarta-feira, 25 de novembro de 2015

PERSONALIDADE DE ITAPIPOCA "CAFITA"

Prof: Ednardo Júnior

Nascido em 8 de maio de 1926, em Itapipoca, Manoel Alves de Freitas, "Cafita", ganhou este apelido ainda na infância. Dizia não saber bem o porquê. Filho de João Alves Ferreira Lima, seleiro, e de dona Maria Alves Freitas, rendeira.
De família pobre, conheceu as dificuldades da vida logo na infância. Aos nove anos viu seu  pai abandonar a mãe e seus oitos irmãos, que para sustentar os filhos, começou a fazer bolos, cocadas e puchadas, e os filhos vendiam nas ruas de Itapipoca no horário do contra turno escolar.
Por volta de 1957, após seu irmão mais velho, que era vendedor de passagens, passar em um concurso público,  isso por volta de 1957 proisso por volta de 1proCafita, deixou o oficio de vendedor de quitutes e passou a trabalhar na empresa que seu irmão prestava serviço, a Auto Viação Horizonte, companhia em que ele trabalhou até o fim de sua vida terrena.
Enquanto vendia passagem, virou dono do Cine Itapipoca, em 1962, instalou alto-falantes a cima do ponto comercial situado na frente da Praça Getulio Vargas (Praça dos Motoristas), no antigo Mercado da Carne. Inaugurando uma nova fase de sua história de vida, a partir deste momento a irradiadora passava a fazer parte do dia a dia da população de Itapipoca, tornando-se o comunicador mais popular de nossa cidade.
Na década de 1960, a cidade de Itapipoca era acordada com os seus alto-falantes, dirigindo o seu cordial bom dia, a fim de saudar os passageiros que chegavam e aqueles que partiam, no “avião da horizonte”, ressaltando também que não esquecia de parabenizar os aniversariantes do dia. Foi à voz da cidade. Não se pode dizer que competiu com as emissoras de rádio, porque atuou num nicho muito especial, o do afeto a memória.
Recebeu convites do senhor José Ivo Magalhães a fazer parte do quadro de locutores da Rádio Uirapuru de Itapipoca, emissora que se interiorizava, no entanto, Cafita preferia o microfone de sua irradiadora. Lá ele era o dono e trabalhava das 6:00 (seis) da manhã até às 20:00 (vinte) da noite.
Em sua irradiadora também prestava importantes serviços à comunidade, dentre eles, anúncio de perca de documentos e achados, pois quando alguém encontrava algo que não lhe pertencia deixava na agencia para ser divulgado  afim de ser encontrado o dono.
Segundo o relato de sua filha Jacksilene Freitas, em depoimento concedido aos colaboradores do Blog Museu Virtual de Itapipoca, as funções do senhor Cafita iriam muito além de simples anúncios, pois se utilizava desses momentos para pedir ajuda para os menos favorecidos, pedindo a doação de remédios e outras necessidade básicas para cidadãos que o procuravam, este espírito de caridade lhe rendeu um outro apelido “Pai dos pobres”.
Teve ainda participação intensa na vida sócio-cultural, esportiva e econômica de Itapipoca, chegando a ser rei momo e porta-bandeira da escola de samba tesoura, também como desportista, torcedor do Ceará do Itapipoca Futebol Clube.   
Casado com Dona Maria Rodrigues de Freitas, que nasceu em 1926, mesmo ano de nascimento do Cafita, juntos tiveram 14 (quatorze) filhos, em 2001 (dois mil e um) ficou viúvo.
Foi escolhido pelos seus conterrâneos como, “Itapipoquense do Século”, uma versão local de um concurso promovido nacionalmente pela Rede Globo, confirmando assim a sua popularidade e gratidão por parte da população de Itapipoca.
Faleceu no dia 06(seis) de novembro de 2006 (dois mil e seis).  Estima-se que pelo menos 10 (dez) mil pessoas participaram do velório, em respeito, o comercio do centro da cidade fechou as portas em homenagem a este ilustre filho de Itapipoca.   

FONTE:
Jornal o regional – agosto/2015 – ano XV – nº 220 p.62
Jornal o Centenario – maio/2015 – ano I – nº 3 p.10
Jornal o povo – Gilmar de Carvalho

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

DATAS SIGNIFICATIVAS PARA ITAPIPOCA NO ANO DE 2015

332 anos da chegada dos colonizadores
310 anos do primeiro registro do nome da praia da Baleia
192 ano de emancipação política (17 de outubro)
153 anos da transferência da sede (03 de novembro)
114 anos da inalguração da Matriz (20 de setembro)
100 anos de elevação a categoria de cidade (31 de agosto)
77 anos do assassinato de Anastácio Braga
38 anos da morte de Perilo Teixeira




SEGUINDO A ROTA DA HISTÓRIA



No ano de 1683 os colonizadores de Itapipoca chegam e se instalam no litoral, exatamente no Sítio São José. No ano de 1744 mudam suas atividades para cima da serra fundando o povoado de São José onde, em 1823, recebe o título de município emancipado de Sobral, com nome Vila da Imperatriz. No ano de 1862 muda-se novamente o centro de atividades com a trânsferência da sede da Vila da Imperatriz para onde a cidade de Itapipoca está atualmente. Ainda aconteceu mais uma mudança, por volta do ano de 1900, quando o centro de atividades muda para onde se encontra hoje, nesse mesmo ano, a sede passa a se chamar Vila de Itapipoca e, finalmente, no ano de 1915 perde o termo Vila e passa a se chamar Cidade de Itapipoca.





quarta-feira, 29 de julho de 2015

Museus: emoção e aprendizagem


Idéias do educador Paulo Freire adaptadas aos museus podem tornar mais prazeroso o ensino de História

Denise C. Stuart[1]

Museus – e nessa dominação podemos incluir centros culturais, centros de ciência, jardins zoológicos etc. – são instituições caracterizadas como espaços de educação não-formal. Isto quer dizer que nesses ambientes, diferentemente do que acontece dentro das salas de aula, os visitantes não têm a “obrigação” de aprender algo. Seus conhecimentos não são postos à prova, e eles estão livres para fazer escolhas de acordo com suas preferências. O tipo de educação que se associa aos museus é mais participativa e descentralizada e, em certa medida, selecionada espontaneamente pelo próprio aprendiz, levado pelo interesse e pela motivação pessoal.
Ao contrário do que acontece na escola, onde a formação se dá pela frequência diária às aulas, uma visita ao museu pode ter tempos diferenciados e acontecer paulatinamente ao longo da vida, em diferentes ocasiões, independentemente de idade e grau de conhecimento. Além disso, a experiência dos visitantes será sempre distinta de outras: cada um vai observar, compreender e absorver o que está exposto ou escrito de maneira diferente. O aprendizado no museu tem, enfim, um caráter único, sempre condicionado à experiência individual do visitante e das circunstâncias em que ocorreu a visita, na medida em que as percepções variam segundo o contexto da visitação.
Após transformações significativas verificadas ao longo do tempo, o século XXI acena com dois grandes desafios para os futuros diretores de museus: potencializar o papel educativo dessas instituições no desenvolvimento da sociedade e enfatizar seu valor social num mundo cada vez mais globalizado e desigual. Alguns passos já vêm sendo dados nessa direção. Um deles é a adaptação das idéias de um educador ilustre, Paulo Freire – inspirada no seu conceito de “palavra geradora” –, para o ensino de História a partir dos objetos.
Estudos recentes defendem a noção de que o aprendizado é “um processo de mudança conceitual”, em vez de “absorção de um conhecimento transmitido”. Assim sendo, a instituição-museu é o espaço ideal para o desenvolvimento desses processos. Os museus, sejam eles de artes, ciências, tecnologia ou antropologia, são por excelência locais de observação, interação e reflexão. Diversas histórias estão ali prontas para serem narradas: histórias de outras épocas evocando povos e civilizações antigas, com suas maneiras de viver e pensar; e do mundo contemporâneo do qual fazemos parte, com suas novas descobertas, formas de expressão artística, cultural etc. São espaços simbólicos, muitas vezes mágicos e surpreendentes, capazes de oferecer uma experiência ao mesmo tempo educativa e divertida.
O reconhecimento da importância dos museus para a educação não é tão novo assim. No século XVIII, filósofos e homens de letras, movidos pelo espírito enciclopedista, conclamavam a necessidade de se colocar as coleções museológicas “a serviço da educação do povo”, como suporte e objeto de estudo e difusão dos ideais iluministas. Só pelo conhecimento, diziam eles, a humanidade poderia libertar o pensamento, expulsando dele os dogmas de fé e as superstições.
Os museus seriam um dos instrumentos para a consecução desse projeto. O Estado deveria ser, na visão dos enciclopedistas, o “tutor” de todo o patrimônio relacionado à “história nacional” e à “instrução”. No século XIX, os museus iriam ter participação ativa no movimento educacional: passariam a ser reconhecidos como “agentes” do aprendizado, juntamente com as universidades e sociedades acadêmicas.
A educação era vista então como um signo da modernidade; daí a valorização de certos grupos sociais, como os dos cientistas e artistas. Contudo, apesar da proposta de os museus servirem ao “povo”, apenas alguns estratos seletos iriam usufruir das instituições museológicas no período. De fato, até a primeira década do século XX, os museus de arte, por exemplo, não se empenhariam na democratização das exposições que promoviam. Como observou Maria Esther Valente, “o acesso do grande público só ocorria aos domingos e, por vezes, num dia na semana (...). Na realidade, a função social da instituição foi a de integrar a burguesia que aspirava alcançar a aristocracia”.
Ao longo do século XX ocorrem mudanças significativas no conceito e nos objetivos dos museus, dando origem a novas formas de comunicação entre eles e a sociedade. Tradicionalmente voltados para as coleções, passaram a dialogar com um público mais amplo e diversificado, ao mesmo tempo em que buscaram estabelecer uma relação mais estreita com as comunidades locais. Vale ressaltar que, a partir da década de 1960, a concepção educativa das exposições em museus, principalmente os de ciência, foi muito influenciada pelas teorias educacionais em vigor; em especial pelas teorias construtivistas, que enfatizam o papel ativo do indivíduo na construção de seu próprio aprendizado, visto como um processo dinâmico que requer uma interação constante entre ele e o ambiente.                       As idéias do educador Jean Piaget (1896-1980) sobre desenvolvimento cognitivo, de Howard Gardner  sobre múltiplas inteligências, e de Paulo Freire (1921-1997) sobre a importância do diálogo no processo educativo influenciaram, e continuam influenciando, as abordagens educativas em museus. O pensamento de Freire – autor de Pedagogia do oprimido e muitos outros livros – é especialmente importante para nós, brasileiros, devido à ênfase no papel da educação para a cidadania. As correntes mais recentes da Museologia enfatizam justamente a importância social do museu como instrumento para a inclusão social e cultural, capaz de formar indivíduos criativos que possam – ao ampliar sua visão de mundo pelo contato com os recursos que a instituição oferece – exercer sua consciência crítica em relação a si mesmos e à sociedade em que se inserem.
Alguns valores essenciais que dizem respeito aos museus estão na base do ensinamento freiriano. A idéia de “museu-fórum”, local aberto, livre de discriminações, atento às necessidades do seu público usuário, está em consonância com o pensamento do educador sobre a importância do diálogo e do respeito no processo educativo. Estes preceitos pretendem transformar educadores e educandos, garantindo-lhes o direito à autonomia pessoal na construção de uma sociedade democrática, que a todos respeita e dignifica. Entre os princípios básicos apregoados por Freire estão a ética, o respeito pelos saberes do educando e o reconhecimento de sua identidade cultural, a rejeição a toda e qualquer forma de discriminação, a reflexão crítica da prática pedagógica, o saber dialogar e escutar; o ser curioso e alegre no ato de educar.
Freire se reporta constantemente à importância da cultura como invenção do homem, à autonomia de poder escrever sua própria história. Pelo dom de conhecer, o ser humano constrói sentidos, significações e símbolos. O modo como o indivíduo capta e interpreta a realidade vai determinar sua relação com o mundo na sua pluralidade de significados. É na cultura que o sujeito vai encontrar os primeiros elementos para a consolidação de discernimentos e, neste sentido, os museus podem exercer um papel importante ao oferecer aos seus visitantes/usuários a possibilidade de construir novos entendimentos sobre a sua própria cultura e também sobre a de outros povos.
Um dos exemplos atuais da aplicação das idéias de Freire aos museus, no caso aos museus de história, é a metodologia do “objeto gerador” – transfiguração do conceito de “palavra geradora” de que falava o educador –, definida e levada à prática pelo historiador Francisco Régis Lopes Ramos, diretor do Museu do Ceará.           O trabalho com o “objeto gerador” envolve exercícios que enfocam a experiência cotidiana do visitante do museu, na perspectiva de uma “pedagogia da provocação”: a partir do vivenciado, gera-se um “debate de situações-problemas”. Ramos relata que, quando há comparações entre objetos do passado e do presente, a noção de historicidade – qualidade ou condição do que é histórico – começa a ser trabalhada de modo mais direto.
O desafio dessa metodologia de aprendizagem no museu é conseguir usar a sensibilidade e a provocação como matérias-primas para novas percepções. Para tanto, as exposições devem ser capazes de estimular o interesse e a curiosidade do visitante por meio da emoção. Na metodologia da “palavra geradora”, Freire parte de uma situação familiar relacionada à realidade do educando para o entendimento do mundo. Na abordagem do “objeto gerador” – utilizado para o ensino de História –, também é necessário iniciar o contato e o diálogo pela experiência pessoal do visitante, por meio de objetos do seu uso cotidiano, para então discutir objetos de outras culturas e épocas.                                                                                                           Para problematizar uma questão no contexto do museu, é fundamental que a exposição – e também os profissionais encarregados da mediação, como guias e professores, entre outros – seja capaz de relacionar os temas e objetos nela contidos a situações, experiências e objetos familiares aos visitantes.                     Aprender em museus deve ser uma experiência espontânea e, portanto, prazerosa. Visitar instituições museológicas é um hábito a ser cultivado, se possível desde cedo, pois estes locais estimulam a curiosidade e o desejo de conhecimento. Não existe uma maneira preconcebida de se visitar um museu: cada pessoa deve usar a criatividade e criar sua própria relação com estes espaços plenos de História e histórias. Ao ampliarmos nossa visão de mundo, aprendemos a apreciar e respeitar outros povos e culturas.




[1] DENISE C. STUDART é coordenadora do núcleo de estudos de público e avaliação do Museu da Vida, da Fundação Oswaldo Cruz (RJ).

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Pesquisas cientificas realizadas no Museu da pré-história de Itapipoca serão publicadas no Congresso Nacional de Paleontologia.



BESOUROS NECRÓFAGOS: SUAS MARCAS E RELAÇÕES PALEOAMBIENTAIS PROPOSTAS A PARTIR DO ESTUDO DE CÂMARAS PUPARES EM FÓSSEIS DE MEGAFAUNA PLEISTOCÊNICA RESGATADOS DO TANQUE JIRAU 01 NO MUNICÍPIO DE ITAPIPOCA, CE


Pela primeira vez itapipoquenses vão publicar no Congresso Nacional de Paleontologia com material de Itapipoca escavado por itapipoquenses.Um dos principais objetivos da História é resgatar os aspectos culturais de um determinado povo ou região para o entendimento do processo de desenvolvimento. Entender o passado também é importante para a compreensão do presente. 
È importante que aja um reconhecimento do potencial para os estudos científicos na área de paleontologia no município de Itapipoca. O vale da mega-fauna situado na zona rural possui  riquezas a serem exploradas, de cunho cientifico, cultural e turístico.








Parabéns a equipe do MUPHI por mais esta conquista.       

domingo, 5 de julho de 2015

I Simpósio de Saberes e Ação Docente: Museologia e a Cultura Popular através das Experiências dos Profetas das Chuvas.


Na manhã do dia 04 de Julho de 2015, as turmas de História 0610 e Geografia 0627 do Instituto de Estudos e Pesquisas Vale do Acaraú – IVA,  realizaram no Município de Itapipoca o I SIMPÓSIO  DE SABERES E AÇÃO DOCENTE: MUSEOLOGIA E A CULTURA POPULAR ATRAVÉS DAS EXPERIÊNCIAS DOS PROFETAS DAS CHUVAS. O evento foi coordenado pelos Professores Ednardo Junior e Ilaneide Souto, e teve o efetivo apoio do Coordenador Elisenrique Ribeiro e da Coordenadora local Ana Cristina Montenegro. Contou ainda com a colaboração da Universidade Aberta do Brasil, na pessoa do Professor e Coordenador Cezário Alves de Lavor, e do Professor e Cerimonialista Rubens Farias, que conduziu o momento com muita maestria.
O evento foi iniciado com uma calorosa apresentação cultural dirigida pelo aluno da turma de História Gidalto Paixão.
Na Ocasião, foi proferida uma palestra com a temática: Coleções particulares em torno de uma memória coletiva: conhecendo a coleção Moreira Chaves, pelo palestrante Roberto Moreira, Restaurador do Memorial da UFC e um momento super descontraído e enriquecedor com os Senhores José Edilson de Sousa e Paulo Campos, que fizeram uma abordagem dinâmica a cerca do saber popular na observação das mudanças climáticas.
Acredita-se que foi um momento de grande relevância para todos que estiveram presentes, principalmente por se compreender que o saber docente é sempre um saber plural, formado de diversos saberes proveniente das instituições de formação, da formação profissional, dos currículos e das práticas cotidianas.
A socialização e conscientização resultantes de eventos como esse no percurso da Universidade deveriam ocorrer de forma mais regular e sistemática ao longo da trajetória acadêmica, oportunizando momentos indispensáveis de discussão e de renovação de saberes, a partir da inter-relação teoria e prática.

PARABÉNS A TODOS OS ENVOLVIDOS!

Ilaneide Marques Souto Bezerra